Estado apresenta sinal de queda nas hospitalizações por vírus respiratórios, mas permanece entre as 20 UFs com incidência elevada
Mesmo com sinal de estabilização nos casos, Mato Grosso do Sul permanece em nível de alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme o boletim InfoGripe da Fiocruz referente à 26ª semana epidemiológica de 2025, encerrada em 28 de junho.
O Estado faz parte de um grupo de 20 unidades da federação com incidência considerada moderada a muito alta, embora sem tendência de crescimento nas últimas seis semanas. Isso significa que o número de novos casos parou de subir, mas ainda está acima do esperado para a época do ano.
Em todo o país, 119.212 casos de SRAG foram notificados desde o início do ano. Desses, 61.964 (52%) tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório. Os principais agentes detectados foram:
• Vírus Sincicial Respiratório (VSR): 45,5% dos casos positivos
• Influenza A: 26,7%
• Rinovírus: 22,1%
• SARS-CoV-2 (Covid-19): 8%
Entre as crianças pequenas (até 4 anos), o VSR continua sendo o principal causador de hospitalizações. Já entre jovens, adultos e idosos, a Influenza A predomina tanto nas internações quanto nos óbitos.
Apesar da desaceleração nas notificações, os índices de mortalidade continuam preocupantes: até o momento, o Brasil já registrou 6.626 mortes por SRAG em 2025, sendo 3.537 (53,4%) associadas a vírus respiratórios. Nas últimas quatro semanas, 74,1% das mortes por vírus foram causadas pela Influenza A.
O InfoGripe reforça que, mesmo com tendência de queda, o patamar atual da SRAG ainda exige atenção em Mato Grosso do Sul. As autoridades de saúde orientam a população a manter os cuidados, especialmente com crianças pequenas e idosos, grupos mais vulneráveis a complicações.
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