Secretário Miglioli fala sobre tapa-buracos, cortes de gastos e desafios da infraestrutura em Campo Grande

Foto: Nilson Figueiredo/arquivo
Foto: Nilson Figueiredo/arquivo

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande, Marcelo Miglioli, participa na manhã desta quinta-feira (6), de uma reunião na Câmara Municipal, a convite dos vereadores, para discutir pautas relacionadas à infraestrutura da Capital. Antes do encontro, ele adiantou que o diálogo deve abordar temas como tapa-buracos, corte de gastos e andamento de projetos da pasta.

Segundo Miglioli, o convite partiu do líder do Executivo na Casa, vereador Beto Avelar (PP), e a reunião será conduzida em parceria com a SEFAZ (secretária de Finanças), Márcia Hokama. “Vamos colocar as situações, os problemas que estamos enfrentando, mas também tratar de pautas positivas. Não dá para falar só de agendas negativas. Temos avanços importantes na zeladoria da cidade e vamos mostrar isso”, afirmou.

O secretário reconheceu que o problema dos buracos nas ruas é histórico e continua sendo um dos principais desafios da gestão. “Todos sabem do problema do tapa-buraco em Campo Grande. Isso vem de muitos anos, não se resolve em um ou dois. Mas estamos avançando e vamos mostrar que estamos avançando. É o maior problema na zeladoria da cidade, mas temos buscado alternativas com planejamento e recursos”, destacou. Ele defendeu a união entre diferentes esferas de governo — municipal, estadual e federal — para encontrar soluções concretas e evitar que o tema se limite a disputas políticas.

Durante a entrevista, Miglioli também comentou a decisão da prefeita Adriane Lopes (PP) de reduzir o horário de expediente e cortar gastos na administração municipal. Segundo ele, a medida é necessária diante da crise financeira que atinge diversos municípios. “Todos os entes estão fazendo e quem não fizer vai sucumbir. A redução de horário tem como objetivo equilibrar as contas e gerar economia. Estamos cortando marmitex, energia, telefone, combustível. Não é uma agenda fácil, mas é necessária”, afirmou.

Sobre a suspensão da licitação para contratação de empresa de poda de árvores, publicada no Diogrande, o secretário explicou que a decisão ocorreu após questionamentos apresentados por uma das empresas interessadas. “Optamos por corrigir os itens que realmente tinham sentido para evitar judicialização. Vamos atrasar um pouco, mas fazer o processo da forma mais correta possível”, disse.

Miglioli também comentou o uso da massa asfáltica do consórcio intermunicipal, mencionando que o programa de recapeamento realizado no ano passado com o material foi interrompido por motivos financeiros. “Nós fizemos o programa de recapeamento continuado utilizando massa do consórcio. Este ano não retomamos ainda por uma questão financeira, mas vamos retomar”, concluiu.

 

Com colaboração da repórter Brunna Paula

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