MS tem a quantidade suficiente apenas para iniciar a vacinação contra Covid-19 no Estado
O Ministério da Saúde informou ao STF que Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina não têm seringas e agulhas suficientes em seus estoques para iniciar a vacinação contra a Covid-19.
Entretanto, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, classificou como “equívoco” e negou que Mato Grosso do Sul corra o risco de não ter seringas suficientes para vacinar a população contra a covid-19.
A pasta enviou na quarta-feira (13) informações pedidas pelo ministro Ricardo Lewandowski sobre os estoques de insumos disponíveis para imunizar os grupos prioritários (profissionais de saúde, idosos e indígenas), que receberão 30 milhões de doses na primeira fase da vacinação.
Entretanto, Mato Grosso do Sul tem 2,5 milhões de seringas e agulhas em estoque – quantidade suficiente para iniciar a vacinação contra Covid-19 no Estado. Os insumos estão em posse dos municípios e na rede de imunização estadual.
Os insumos para as campanhas sempre foram disponibilizados previamente para os estados pelo Governo Federal, mas, por precaução, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) se antecipou em adquirir os próprios insumos, mesmo sem ter a definição dos grupos prioritários pelo Ministério da Saúde.
E mais: com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, a SES elaborou um plano estadual de imunização, incluindo o planejamento para a distribuição das vacinas, de forma simultânea e segura, para os 79 municípios, dentro de até 48 horas, assim que as doses chegarem a Mato Grosso do Sul.
Além disso, dois processos para aquisição estão em andamento. Em um deles, serão compradas 740.689 seringas e agulhas. No outro, serão mais 7 milhões.
O ministério ainda disse que planeja 40 milhões de kits da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e que requisitou mais 31,5 milhões da indústria nacional.
O documento relata o fracasso, no início do mês, na tentativa de comprar 331 milhões de unidades no Brasil. Apenas uma das empresas aceitou vender 7,9 milhões pelo preço apresentado.
(Com informações: O Antagonista)