De acordo com o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), o varejo de Mato Grosso do Sul está classificado como risco médio no contágio da COVID-19. A classificação só permite abertura desta classe do comércio na bandeira laranja. “Pedimos a intervenção do MP, por meio do procurador-geral, Alexandre Magno, para reclassificar o varejo no baixo risco devido ao dados que temos, ao levantamento feito com 1.820 empresas e as informações que o próprio procurador têm”, afirmou o presidente da CDLCG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Aliado Vila. Para ele, a expectativa é continuar até o fim do ano este drama da pandemia.
O pedido é feito baseado no levantamento feito pela entidade no dia 14 de junho de 2021 por meio do protocolo Google Forms. “Então, nada mais justo que seja conquistada a reavaliação geral de todos os processos, por isso, fizemos esse levantamento onde o índice é muito baixo durante os 15 meses. “Se a gente conseguir vacinar podemos mudar toda a configuração e foge da discussão de quem pode e não vacinar”, avalia Adelaido. O presidente da CDL, aponta a importância do apoio da imprensa para que isso aconteça. Inês Santiago, presidente da Federação das CDL de MS, reforça a necessidade deste apoio e destaca o pedido, por meio de ofício, ao Governo do Estado para reclassificar e dar prioridade da vacinação aos varejistas.
“Nós oficiamos hoje pela manhã (quarta-feira, 16) o Governo do Estado para que o varejo seja reclassificado como atividade de baixo risco e estamos demonstramos isso como nosso levantamento, que não faz sentido o varejo ser classificado como atividade de médio, risco mas precisamos da mídia para fortalecer esta reclassificação e fazer a pressão necessária para sair o quanto antes a decisão”, apontou Inês.
Campo Grande e a maioria dos municípios do Estado só devem sair da bandeira atual em 28 dias. A Capital deveria estar na bandeira cinza junto a outras 42 cidades, mas o prefeito, Marquinhos Trad, adotou a bandeira vermelha e deixou muitas atividades funcionando como se fosse bandeira laranja. “Muda o fato de que não temos um cenário positivo até 2022. Quando peço a reclassificação estou olhando para um futuro próximo para evitar que o varejo feche em qualquer bandeira que não seja a cinza”, finalizou Inês Santiago.
De acordo com os representantes do varejo, todos os protocolos de biossegurança estão sendo cumpridos pelos trabalhadores.