Recursos da Saúde não foram usados para subsídio do transporte coletivo, afirma prefeitura

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Após a repercussão da fala da secretária de Finanças de Campo Grande, Márcia Hokama em que ela deu a entender que os recursos do Fundo Municipal de Saúde foram utilizados para custear os subsídios do sistema de transporte coletivo, a prefeitura de Campo Grande emitiu nota esclarecendo que essa informação é inverídica.

A declaração foi dada durante entrevista coletiva na sexta-feira (24), quando a titular da Sefin (Secretaria Municipal de Finanças) estava se posicionando a respeito dos últimos acontecimento envolvendo o financiamento do transporte coletivo, após os motoristas de ônibus realizarem uma manifestação em manifestação por causa do atraso do “vale” de outubro.

Foto: Roberta Martins

Na oportunidade, Márcia explicou alguns trâmites burocráticos que acontecem até que os recursos sejam repassados para o Consórcio – que alegou falta de dinheiro como justificativa para o não pagamento dos funcionários. Ao exemplificar algumas dessas etapas, a secretária disse que o Fundo Municipal de Saúde apenas recebeu do Consórcio a Nota Fiscal com o valor correspondente ao subsídio do transporte dos servidores da Saúde para que o Executivo pudesse providenciar o valor, que será pago nos próximos dias.

Em sua declaração, a secretária disse que a prefeitura já havia pago cerca de R$2,3 milhões e ainda restavam R$1,07 milhões, sendo que neste valor está incluso o transporte dos servidores da Saúde. Ainda em nota, a prefeitura reforçou que o procedimento é protocolar e ocorre totalmente dentro da legalidade.

“O FMS paga pelo transporte oferecido somente aos seus próprios servidores, sendo tal pagamento feito com recursos do tesouro municipal mediante solicitação do Fundo à Sefaz. Em nenhum momento houve a afirmação de que haveria transferência de valores da Saúde para este fim”, explica a nota divulgada.

Diante disso, a prefeitura reiterou que está cumprindo com suas obrigações financeiras junto à empresa que opera o transporte público na Capital e o processo de liquidação da nota de R$ 1,07 milhões segue em trâmite interno e dentro dos prazos legais.

“A Prefeitura de Campo Grande manifesta repúdio a qualquer tipo de fake news, que apenas prestam desserviço à sociedade, mantém-se à disposição dos veículos de imprensa que prezam pela seriedade e atuam em favor da verdade dos fatos, reforçando que não tem medido esforços para evitar que a população seja prejudicada por paralisações indevidas do sistema de transporte coletivo”, concluiu.

 

 

Ana Clara Julião

 

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