Em reunião realizada no início desta semana, o Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor do Estado de Mato Grosso do Sul) confirmou a intenção de equalizar “o mais breve possível” os preços de combustíveis comercializados em postos na Capital e interior.
A conversa realizada entre o órgão e o MPE (Ministério Público Estadual), junto com o Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS) e representante de distribuidora de combustível tratou especificamente da diferença no preço praticado em solo sul-mato-grossense.
Para se ter uma ideia, conforme dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), entre 23 e 29 de janeiro o preço médio da gasolina no Estado era de R$ 6,767. Porém, Dourados praticou à época R$ 6,372, enquanto o custo em Corumbá foi de R$ 7,181; em Campo Grande, R$ 6,410 – o que demonstra claramente a inconstância de valores.
Durante a reunião, o gerente regional de vendas da Vibra Energia (anteriormente BR Distribuidora), Pablo Chacon, esclareceu questões técnicas referentes à precificação. “Depende de diversos fatores, variando de posto a posto”, disse. Entretanto, a pedido do Procon, ficou definido que a empresa irá dar uma devolutiva em dez dias sobre o fim da descrepância.
“Estamos buscando a equalização do preço do litro do combustível no Estado. Queremos o fim da diferença do preço de venda para postos da capital e do Interior”, confirmou o superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão.
Após o prazo, o representante da Vibra juntamente com seu corpo jurídico e as autoridades dos órgãos presentes participarão de uma nova rodada de conversas já com soluções e estratégias.
Retorno
Em nota enviada para O Estado Online, a distribuidora esclarece que, diferentemente do que o Procon-MS divulgou, “não é da capacidade e competência da Vibra definir preços de combustíveis”. A empresa, que no caso foi convidada a participar da reunião, aproveitou a oportunidade para informar e pontuar como se dá sua forma de atuação, estrutura logística, relação com a revenda e margens do setor.
“Ficou claro durante a conversa que a Vibra estava ali para contribuir com a discussão. Não há como atribuir à distribuidora a regulação de mercado ou definição de preços praticados nos postos do estado de Mato Grosso do Sul”, confirmou a empresa, que envio uma imagem mostrando os itens que incidem na formação do preço da gasolina. Confira abaixo: