Presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis tem até 48 horas para explicar sobre a decisão de recolher brigadistas que atuavam no combate a incêndios no Pantanal e na Amazônia. A força-tarefa Amazônia do Ministério Publico Federal solicitou as justificavas na tarde de quinta-feira (22).
No documento, a força-tarefa Amazônia questiona ainda: caso a motivação para a retirada dos brigadistas seja orçamentária, quais medidas para conter o avanço das queimadas serão adotadas; em qual prazo, a fim de que sejam retomadas as ações de combate ao fogo, em especial na Amazônia; e qual a previsão para restabelecimento integral de tais ações.
A solicitação de informações se dá no âmbito de inquérito civil instaurado para apurar a adequação das políticas públicas estaduais e federais de combate ao desmatamento e queimadas associadas no Estado do Amazonas.
A chefia do Ibama e do ministério do Meio Ambiente ordenou a paralisação das ações de combate a partir da meia-noite de quarta-feira (21). O motivo seria atraso em pagamentos e prestadores de serviços.
Após a divulgação da paralisação das ações de combate à queimadas e uma reunião a portas fechadas com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o ministro Paulo Guedes se comprometeu a dar uma solução para o problema nesta sexta-feira, 23. Uma portaria do Ministério da Economia tem previsão de ser publicada ainda nesta sexta, com liberação de R$ 60 milhões. Com a promessa, o Ibama determinou o retorno das atividades dos 1.400 agentes de combate a incêndio.
(Com informações do Site Isto É)