O tempo de espera para a realização do teste RT-PCR na Capital caiu para um dia, diferente de dezembro, quando era necessário esperar até 8 dias para ser atendido. Diariamente, são realizados 258 testes no drive-thru de Campo Grande, além de 250 testes rápidos na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho. Na rede privada, houve lucro no fim de ano, mas agora a redução é de, pelo menos, 50%.
Desde janeiro houve redução na procura por exames no drive-thru dos bombeiros em comparação com a demanda de dezembro. Apesar disso, o coronel e diretor de Saúde do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), Marcello Fraiha, garante que é estável.
Neste mês, segundo Fraiha, a procura por exames preenche todas as vagas disponibilizadas diariamente. “Se ligarem hoje no 0800 [Disque- -COVID], a pessoa já consegue agendamento para o teste no dia seguinte. Exceto no drive- -thru de Dourados e Corumbá, que o teste é feito após dois dias da ligação”, afirmou.
Segundo o coronel, todos os drive-thrus de teste COVID no Estado vão funcionar durante o feriado de carnaval. “Bem como o 0800, que funcionará normalmente”, pontuou.
Queda na demanda nas farmácias
A procura por testes na rede privada caiu se comparada com o fim do ano passado, quando houve um crescimento no número de casos e, consequentemente, de testagem. Nesse período, a procura subiu 300% no particular.
Em uma drogaria da região central de Campo Grande, que realiza dois tipos de teste, o antígeno e o sorológico, o número de agendamentos se reduziu de 13 para 3 exames por dia. Já em outra rede de farmácias, o funcionário, que preferiu não se identificar, citou que houve redução de 50%.
Segundo a gerente de uma das sete unidades que realizam o teste da COVID na Capital, a diminuição não interfere no tempo de espera pelo resultado do exame. “Não tem interferência, porque no caso do rápido, o cliente espera aqui mesmo o resultado que sai em até 15 minutos. Já o swab antígeno a gente envia por e-mail porque demora um pouco, mas sai no mesmo dia o resultado”, explicou.
Na farmácia de manipulação Attive Pharma, uma das primeiras da rede particular no país a realizar a testagem, a procura também caiu em 50%. “Essa redução é em comparação do mês de janeiro com o mês de dezembro do ano passado”, afirmou a diretora da unidade, Flávia Buainain.
A Attive Pharma, que realiza o teste swab e de sangue, chegou a fazer 3,5 mil testes no mês de novembro do ano passado, um crescimento de 300% se comparado com setembro, quando foram realizados 800 testes na farmácia.
(Texto: Mariana Moreira e Rafaela Alves)