A partir desta sexta-feira (23), o CCZ (Centro de Controle a Zoonoses) começará a atuar de forma mais efetiva com ações de bloqueio e dedetização em locais pré-programados, considerados críticos. Na primeira quinzena de janeiro, foram registrados pelo menos 19 incidentes.
As recomendações para evitar acidentes com esses animais peçonhentos são muito específicos, como a limpeza dos terrenos, a instalação de barreiras físicas para esses animais. Atitudes simples, como fechar o ralo da pia, ou o de chão após a limpeza, já são de grande serventia. Outra barreira que pode ser eficiente, é a colocação de telas nas grades de escoamento de água.
Com o calor excessivo, chuvas constantes e aumento na oferta de alimento para esses animais, o risco nessa época do ano também tende a crescer. São nessas mesmas condições que os escorpiões se reproduzem.
“Esses animais gostam de se esconder naqueles restos de tijolos deixados perto do muro no quintal, nos ralos que não estão sendo utilizados, no lixo acumulado, folhas de árvores amontoadas, porque é lá que está o alimento deles, e quando chove, eles são obrigados a saírem desses esconderijos, porque eles alagam”, explica a veterinária Juliana Resende, coordenadora do setor de controle de roedores, animais peçonhentos e sinantrópicos do CCZ.
O proprietário do imóvel também pode solicitar uma inspeção na sua residência, seja no balcão da recepção do CCZ, ou via telefone, pelo 3313.5026 (horário comercial) ou no 3313.5000.
Se a pessoa for picada por um escorpião ou qualquer outro animal peçonhento ela deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber o atendimento adequado.
(Texto: João Fernandes com assessoria)