Foi publicado hoje (2) no Diário Oficial de Campo Grande o decreto de emergência em virtude do alto número de notificações de dengue na cidade. A Capital enfrenta uma epidemia, tendo quase 6 mil notificações em menos de dois meses.
Datado do dia 28, o decreto facilita a aquisição de bens necessários às atividades de resposta à epidemia e prestação de serviços, dispensando a necessidade de licitação, sem prejuízos a Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo assim um resultado mais rápido no combate à doença.
Até o dia 26 de fevereiro, foram 5.863 registros de suspeita de dengue, sendo que desses, quatro evoluíram para o óbito, sendo um homem de 30 anos, uma idosa de 74, uma criança de 9 e, o último caso, um homem de 54 anos.
Combate ao mosquito
Desde agosto do ano passado, a Prefeitura tem intensificado as ações de enfrentamento ao mosquito, antecipando a chegada dos períodos críticos, de chuva e calor.
A partir do início desse ano, a prefeitura intensificou ainda mais o combate ao Aedes aegypti, sendo uma delas a “Operação Mosquito Zero – É Matar ou Morrer”, onde equipes impulsionam os serviços durante dez dias em cada um dos distritos urbanos da cidade.
Conforme o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo o Aedes aegypti (LIRAa) realizado em janeiro, sete áreas de Campo Grande foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.
O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios.
O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos. A área da USF Azaleia aparece em segundo com 7,4% de infestação, seguido da USF Jardim Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2% e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.
(Texto: João Fernandes com assessoria)