DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) ouvirá testemunhas para ajudar a solucionar o caso do pai que supostamente teria transmitido COVID-19 de propósito a própria filha, uma criança de 10 anos. O homem ainda não foi ouvido, e segundo a Polícia Civil será intimado a depor em breve.
O caso ocorreu no dia 18 de janeiro, em Campo Grande e é investigado como perigo de contágio de moléstia grave. Tanto a mãe quanto a criança já prestaram depoimento à DPCA.
Entenda o caso
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela mãe, em 13 de janeiro, o pai da criança havia testado positivo para COVID-19 e por isso foi acordado que ele não teria contato com a mesma até que se recuperasse. Segundo a mãe, o homem vivia em aglomeração e não tomava os devidos cuidados para se prevenir do vírus.
Em 18 de janeiro, a criança soube que o pai estaria na casa de sua avó paterna e pediu para visitá-lo, a mãe autorizou desde que fossem tomados os cuidados para prevenir a contaminação. No entanto, durante a visita, o homem pediu que a criança tirasse a máscara para que o abraçasse e beijasse.
Segundo a mãe, a menina possui problemas de baixa imunidade e por isso estava usando duas máscaras de proteção durante a visita. No depoimento, a mulher apresentou áudios e prints de conversas com seu ex-marido.