A Polícia Federal reduziu o número de operações especiais, com um valor abaixo da meta estabelecida pelo próprio ministério. Houve 536 ações deflagradas no ano passado, abaixo da meta de 577 previstas pelo Ministério da Justiça. A queda foi de 15% em relação ao ano anterior.
Foi o menor volume desde 2015. Moro disse que não há prejuízos no enfrentamento ao crime de colarinho branco “quando nos preocupamos com a qualidade das operações e não com a quantidade”, pois a polícia foca em “alvos estratégicos”.
A “quantidade de operações especiais de polícia judiciária deflagradas” é um dos principais indicadores públicos de produtividade da polícia, conforme indica a própria corporação em documentos.
A assessoria da PF informou que existem outros, como o aumento de 10% nos mandados de busca e apreensão e as apurações em andamento, que hoje chegam a 781: “O número de operações deflagradas não reflete, obrigatoriamente, o número de operações em andamento”
Em 2019, foram 195 operações, ou 36% do total, com foco no combate à corrupção, segundo Moro. A queda na quantidade de operações aconteceu por causa de instabilidades na direção da polícia, redução de servidores e do orçamento disponível, avaliam entidades de classe dos delegados (ADPF) e dos agentes da corporação (Fenapef).
(Texto: Uol)