O Ministro da Justiça, Sérgio Moro, pediu que a Polícia Federal investigue o responsável pelo curta-metragem fictício, que retrata o sequestro da filha do ex-juiz em troca da liberdade de Lula. O último filme de Alexandre Barata Lydia, intitulado Operação Lula Livre, se tornou alvo de um inquérito que a Polícia Federal (PF) abriu , para investigar se o roteirista praticou ameaça e apologia ao crime.
O curta-metragem de 15 minutos, conta a história de um casal de guerrilheiros que sequestra a filha do ministro “Sergio Mauro” para exigir a liberdade do ex-presidente “Luiz Jararaca da Silva”.
Em entrevista, o diretor diz estar “apavorado” com a repercussão do filme. Ele deletou o curta do YouTube e vai apagar os perfis em redes sociais de sua produtora, a Cactos Intactos. “Não esperava essa reação. Achei melhor tirar o filme já que ele criou tantos celeumas e aborrecimentos. Pensei que seria algo localizado, mas até um jornalista da Noruega já me ligou”, disse. Lydia ainda afirma que é vítima de um processo de censura e teme o desfecho da investigação conduzida pela PF. (João Fernandes com Veja)