Após bate-boca entre servidora e pacientes, posto do Jockey Club volta a atender nesta tarde

Foto: Divulgação/Leitor O Estado Online
Foto: Divulgação/Leitor O Estado Online

A demora no atendimento aos pacientes da UBS (Unidade Básica de Saúde) Jockey Club, revoltou a população na manhã desta quarta-feira (19), o que resultou em conflito entre os funcionários da unidade e as pessoas que aguardavam pelas vacinas pediátricas e por testes da COVID-19 nas longas filas Por conta da confusão, a Guarda Municipal chegou ser acionada. Nesta tarde, a prefeitura da Capital informou que os atendimentos voltaram ao normal. 

Uma professora de 37 anos, que preferiu não se identificar, levou seu filho para receber a vacina pediátrica. Ela relatou que estava na fila desde às 8h30 da manhã e, até às 10h20 aproximadamente, ela não tinha sido atendida. “Eles [servidores da saúde] sabem qual a logística da vacina, mas na hora de vir aqui e ver se tá funcionando, ninguém vem, nem senha estão dando direito para gente”, reclama. 

Segundo a professora, a justificativa dada pelos profissionais de saúde sobre a demora no atendimento foi o alto número de profissionais com atestado de COVID-19.

Com a população revoltada devido o atraso nos atendimentos, a professora contou que uma confusão se iniciou por volta das 10h40 da manhã após uma das envolvidas saber que não seria atendida mesmo chegando para receber a avaliação, às 7h30 da manhã. Isso gerou uma discussão entre uma servidora e pacientes. Os atendimentos na UBS foram temporariamente suspensos tanto pelos funcionários quanto pela Guarda Municipal.

Em um dos vídeos enviados para reportagem, uma das servidoras se incomodou após perceber que estava sendo filmada por uma paciente. Ela foi até a dona do celular para tirar satisfação e acabou se envolvendo numa discussão a mulher e uma outra paciente. A servidora foi levada por outros profissionais para dentro da unidade para evitar o agravamento da situação.

A Guarda Municipal informou que não houve registro de ocorrência, nem da servidora contra a paciente e nem da paciente contra a servidora. Todo o problema, segundo a guarda, começou porque uma informação não oficial de que a unidade teria testes de COVID-19 correu pelas pessoas do local. No entanto, o posto não tinha mais testes disponíveis. A guarda reforça ainda que a população precisa ficar atenta sobre as fontes de informações, buscando sempre saber de fontes oficiais e confiáveis.

Sobre a demora, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) disse que a procura foi muito grande, levando os funcionários da unidade a limitar os atendimentos para organizar o fluxo. A pasta destacou ainda que somente as pessoas com sintomas respiratórios devem procurem as unidades, “para evitar aglomeração e demanda excessiva nas unidades”. “Temos registrado um número significativo de pessoas que não possuem critérios para testagem, o que eventualmente acaba impactando no atendimento dos demais, considerando que os locais possuem capacidade limitada para atendimento”.

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