Cerca de 400 servidores da GCM (Guarda Civil Metropolitana) se reuniram na manhã desta segunda-feira (31) na Praça do Rádio Clube com destino a porta da prefeitura para reivindicar reajuste do salário. Os servidores da segurança pública, juntamente com o sindicato da classe, ainda solicitam reajuste no auxílio alimentação e a promoção de 1.060 guardas e não descartam greve.
De acordo com o presidente do Sindgm (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim, um grupo técnico estudou a possibilidade de reajuste e uma nota técnica com as demandas foi protocolada na prefeitura, mas não houve resposta.
Ainda segundo Bonfim, os profissionais que estão no local solicitam reajuste salarial e de vale alimentação e promoção de cargo. “Estamos buscando o que está previsto na Lei 358 que são as promoções dos guardas todos da terceira para segunda classe e todos da segunda para primeira e a reposição do auxílio alimentação”, explicou.
Segundo ele, os agentes recebem R$ 1.800 para fazer a segurança pública e combaterem o crime, o que seria pouco para arriscarem suas vidas. “A prefeitura e o secretário Valério [Azambuja] investem na estrutura da guarda, porém não há investimento aos agentes que trabalham com uma pistola .40 arriscando a vida, combatendo o crime em Campo Grande”, finalizou.
Apesar disso, Hudson garante que a classe não deseja fazer greve. “A categoria jamais quer paralisar, a gente quer trabalhar. “No entanto, protocolamos o indicativo de greve na quinta-feira (3)”, afirmou. (Com Itamar Buzzatta)