Se a sua própria senha está em uma listagem das palavras-chaves mais clichês dos usuários no ano de 2021, e as campeãs para os hackers cumprirem sua agenda de ilegalidades digitais, repense. Um relatório divulgado ontem (17) pelo serviço de gerenciamento de senhas NordPass confirmou que, após “123456”, só a prima-irmã “123456789” é pior ainda.
São combinações de números, termos comuns, nomes de pessoas e até de times que ganharam o “gostinho” do povo na hora de assegurar a privacidade. Entretanto, de acordo com o serviço, internautas erram – e feio – na hora de fazer suas senhas ficarem “seguras”, optando pela praticidade de lembrá-las na cabeça.
Tem de “Brasil” a própria “senha”, além de outros campeões como “gabriel”, “flamengo” e até o desejo de “felicidade”. Infelicidade, no caso, é você ganhar um “presente” – outra palavra-chave campeã nos clichês – dos criminosos na internet.
O Brasil é um país com baixo risco de vazamento de dados, informou o relatório internacional. Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil
Vazamentos
De acordo com o relatório, o Brasil é considerado um local com baixo risco de vazamento de dados – por mais que 125 milhões de senhas foram vazadas em 2021. Isto significa 0,5 (meia) palavra-chave por habitante brasileiro.
Entre os países analisados, liderança é da Rússia, com 19,9 senhas vazadas por habitante, em média. Depois vem República Tcheca (6,2), França (6), Alemanha (5,8) e Estados Unidos (5,1), todos com alto risco de vazamento.
O relatório conjunto da empresa global com pesquisadores independentes especializados em incidentes de segurança reuniu um banco de dados com 4 terabytes senhas.
