Os titulares da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Flavio Britto, e da Segov (de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Rocha, estiveram reunidos no início desta semana com a secretária extraordinária de enfrentamento à COVID-19, Rosana Leite de Melo, em Brasília (DF), para discutir quais serão os próximos encaminhamentos que Mato Grosso do Sul irá tomar após o decreto do Ministério da Saúde extinguindo situação de calamidade pública referente ao coronavírus.
Na ocasião, houve a garantia de que os estados terão intervalo de tempo para se adequarem à nova medida. “Por ora, ela [Rosana Leite] nos assegurou que teremos um prazo, mas ainda não se sabe quanto, se 30 ou 90 dias”, revelou Britto.
Novo presidente do comitê gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), Rocha argumentou que o encerramento do estado de emergência da COVID implica diretamente em várias ações – a nível municipal, estadual e nacional – sobre questões relativas à pandemia.
“Por aqui, buscamos novos encaminhamentos [de enfretamento]”, disse o gestor da Segov. Na oportunidade, houve apresentação da secretária extraordinária do novo modelo de gestão já adotado no Distrito Federal. “Vamos analisar para que possamos construir algo que atenda todo o Estado de MS”, finalizaram os titulares.
A visita a Brasília vem em consonância com a nota publicada hoje (19) por conselhos de Saúde, que destacaram os eventuais riscos de desassistência à população se a pandemia de COVID-19 for estipulada pelo Governo Federal enquanto endemia.
Conselhos de Saúde questionam fim da emergência da pandemia de COVID-19