Megaoperação investiga empresas reponsáveis por fraudes tributárias em MS

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Divulgação/Receita Federal

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal iniciaram na manhã desta terça-feira (28), a Operação Blindagem Metálica, buscando penalizar empresas que sonegavam impostos. Além disso, as investigações apontam que os alvos praticavam o crime de falsidade ideológica e outras fraudes tributárias em Mato Grosso do Sul e em outros seis estados brasileiros.

As investigações apontam que empresas, conhecidas como “noteiras” e “blindadoras”, emitiam notas fiscais inapropriadas, simulando a compra e a venda de sucata de alumínio e alumínio bruto, com a finalidade de gerar créditos fiscais mentirosos às empresas do grupo principal investigado.

A investigação encontrou indícios de que, mensalmente, as empresas envolvidas ajustavam fluxo de quantidade de produtos de interesse, notas fiscais, pagamentos e até simulação de transporte de mercadorias inexistentes, tudo com o objetivo de confundir os órgãos de fiscalização, em especial, quanto às operações fictícias de compra e venda de sucata de alumínio ou de alumínio bruto, descritas em notas fiscais.

Até o momento, em decorrência das fraudes tributárias investigadas, foram identificadas sonegações fiscais que atingiram a soma de aproximadamente R$ 678 milhões. Participam da ação 280 policiais federais, que cumprem 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Taubaté (SP).

Além de MS, a ação acontece na cidade São Paulo (SP), Pindamonhangaba (SP), cidades da região metropolitana de Sorocaba (SP), Mogi Mirim (SP), São José dos Campos (SP), além de outros Estados da Federação, como Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina e Minas Gerais. Acesse também: ‘Pelo menos 40 alunos vai pro inferno”, dispara adolescente que planejava massacre

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