A eleição será em 1º de fevereiro
O MDB confirmou a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) por unanimidade à presidência do Senado nesta terça-feira (12). O anúncio ocorreu após a reunião da bancada que oficializou a filiação de outros dois senadores ao MDB, Rose de Freitas (ES) e Veneziano Vital do Rêgo (PB). Dessa forma, a bancada passa a ter 15 integrantes.
Simone Tebet entra na disputa com Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato apoiado pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Os outros postulantes do partido (senadores Eduardo Braga, Eduardo Gomes e Fernando Bezerra) desistiram de concorrer. A eleição será em 1º de fevereiro.
Ao final da reunião, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, leu uma nota oficial da bancada na qual reforça a defesa da independência do comando no Legislativo, “em que o interesse público deve estar acima de qualquer disputa ideológica e política na reconstrução da economia e na imunização universal e gratuita contra o Covid-19. É nesse cenário que a bancada do MDB reafirma sua unanimidade em torno da candidatura da senadora Simone Tebet para a presidência da Casa”, disse.
O partido ainda ressaltou o compromisso do MDB com agenda fiscal, a redução das desigualdades e a pauta ambiental, entre outros. Braga ainda lembrou que ao escolher Simone como candidata o partido também valoriza a participação da mulher na política. Se vencer, a senadora sul-mato-grossense será a primeira mulher a presidir o Senado em quase 200 anos de história.
Simone é a atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais importante da Casa. À frente do colegiado, demonstrou seriedade, disciplina e capacidade de diálogo e negociação. Respeitada entre os pares, Simone já foi reconhecida diversas vezes por sua atuação e pelo conhecimento técnico e jurídico.
A senadora Simone Tebet agradeceu o apoio dos colegas e disse que a bancada sai unida e fortalecida. “Essa caminhada é a cara do partido que nós representamos. O MDB não podia pregar a democracia se não a exercesse internamente. E foi isso que aconteceu nesses dias. Soubemos respeitar os espaços de cada um”. A parlamentar ainda defendeu a “independência harmônica a favor do Brasil”. Nos momentos mais difíceis da nossa história foi o Senado que achou a saída dentro das instituições, da democracia e do estado democrático de direito”, lembrou. Ela ressaltou o papel do Senado neste momento em que se discute a imunização da população contra o Covid e há a necessidade da aprovação de reformas estruturantes. “Independência não significa oposição ao governo como muitos querem. Significa harmonia para ajudar nas pautas prioritárias a favor do Brasil, disse e finalizou: “Com humildade recebo essa missão, dizendo que é um projeto do MDB, do Senado e do Brasil”.
(Com informações da assessoria)