Maior operação integrada da Polícia Penal realiza ‘pente fino’ em busca de aparelhos celulares em máxima

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Foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (11), a segunda fase da Operação Mute, com objetivo de localizar e apreender telefones celulares em posse dos detentos. Em Campo Grande a ação é feita no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, presidio de segurança máxima e deve seguir até a sexta-feira (15).

As ações são coordenados pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), por meio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e sua Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário).

O trabalho faz parte de ação nacional, que está em 58 unidades prisionais no país para coibir a comunicação dos presos com outros integrantes do crime organizado. Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.

A operação inédita é a maior realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais.

Primeira Fase

Em Mato Grosso do Sul, a primeira fase da Operação Mute ocorreu em outubro, resultando na apreensão de 187 celulares, com vistorias em sete presídios da capital e interior, com a participação de 161 policiais penais, sob coordenação da Gisp e Diretoria de Operações da Agepen. Durante a ação, foram transferidos 16 internos.

A primeira fase da Operação Mute ocorreu de 16 a 27 de outubro, resultando na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados. Dez estados demostraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais.

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