O ex-vereador Dr. Jairinho teve um pedido de habeas corpus negado e assim continuará em prisão preventiva. A decisão foi tomada de forma unânime pelos desembargadores que compõem a 7ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) e divulgada no dia de hoje (9).
Junto com Monique Medeiros, o ex-político está preso desde abril. Juntos, a dupla é acusada pela morte de Henry Borel, de apenas 4 anos. O menino era filho de Monique e enteado de Dr. Jairinho.
Relator do pedido de revogação da prisão preventiva, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto afirmou que a decisão em primeira instância respeita o Código de Processo Penal e está em consonância com a gravidade e a circunstância dos fatos. “A colheita das provas ainda será realizada, o que justifica, por ora, a manutenção da prisão”, esclareceu o magistrado.
Defesa
O advogado de Dr. Jairinho argumentou que as acusações de fraude processual e coação – fundamentos da prisão preventiva – são infundadas. Ainda, que seu cliente não teve qualquer participação no crime e que até um dos depoentes ouvidos sequer o cita em seu relato.
De acordo com denúncia do MP (Ministério Público) fluminense, duas testemunhas teriam sido coagidas pelo casal a alterarem seus depoimentos.
