Jimmy Andrews lança música para o Setembro Amarelo nesta sexta-feira, às 21h. É a canção (Des)Presenças que estará disponível na plataforma do músico no Youtube. Esta composição surgiu em uma mistura de um teor pessoal e de desprendimento. E veio há quatro anos quando a primeira melodia surgiu, após a triste notícia do suicidio de um artista do qual Jimmy é muito fã, o então vocalista do Linkin Park, Chester Bennington.
Esta banda esteve presente em toda a construção musical do cantor e compositor. “Em 2017, compus um trecho desta música totalmente pessoal falando de dor e tristeza. Mas guardei, engavetei. A origem da música se conecta com este fato quando tive um sentimento de tristeza profunda. Sempre me identifiquei muito com a banda. A música foi minha grande saída, meu remédio na adolescência”, explica.
Por isso, para Jimmy é um assunto delicado que intriga e chama a atenção de todo mundo. Ele lembra do suicidio de outro vocalista que admirava, o Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e do Audioslave.
(Des)Presença
“Tive a mesma situação acontecendo com amigos e fui remediando muito este sentimento. Vinha de um sentimento muito forte na música e da minha própria parte. “(Des)Presença fala de um sentimento, de uma dor, algo despresente que não está presente, presente. Ao mesmo tempo, muitas pessoas com histórias do mesmo tipo chegaram até mim. Dramas e dores que tive empatia. Depois de dois anos compus, em um movimento de reflexão e reconhecimento”, pontua.
Jimmy fala que é uma música que tem muito apreço e carinho devido a entrega que tem. A grande questão é expressar o sentimento e o lugar. Seja transtorno de ansiedade, quadros depressivos, amores e desamores, relacionamentos familiares.
“Foi um processo maravilhoso. Algo catártico depois de dois anos sem compor. Cheguei em a um momento que chorei, me emocionei muito acreditando que criei um verso que coube precisamente na canção”, revela.
Local
As cenas foram gravadas em um local muito conhecido. “Fizemos a maioria das cenas no lugar conhecido em Campo Grande como “Inferninho” onde muitas pessoas cometeram suicídio. A ideia é mudar o sentimento no lugar como tem feito o pessoal do rapel. Usei trechos músicas de artistas que ceifaram suas vidas na luta contra seus demônios, mas que passaram a maior parte de suas carreiras, escrevendo canções que salvaram muitas vidas. Entre eles estão Chester Bennington, Chris Cornell e Alexandre Magno Abrão , o’Chorão’. É uma arte muito pura, difícil e um tema que tem ser falado. Como uma gota no oceano é a esperança que tento passar na minha canção”.
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