Pelo segundo dia consecutivo, neste domingo (29), centenas de iraquianos bloquearam o acesso a um campo de petróleo no sul do país, onde várias cidades permanecem paralisadas por um movimento de protesto iniciado há três meses.
O campo de Nasiriya, a 300 km ao sul de Bagdá, que produz 82.000 barris por dia, foi fechado por um protestos de manifestantes que exigem empregos, disseram autoridades do setor de petróleo.
No sul do país, a maioria das administrações e escolas estão fechadas há quase dois meses.
Neste domingo, em Diwaniya, os manifestantes declararam novamente uma “greve geral” para pressionar as autoridades. Também houve várias manifestações e piquetes de greve nas cidades de Kut, Hilla, Amara e Najaf, confirmaram os correspondentes da AFP.
Após o movimento, o primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi renunciou no final de novembro, mas desde então as principais instituições não chegaram a um consenso sobre quem deveria substituí-lo.
Os atos violentos que marcaram o protesto deixaram quase 460 mortos e 25.000 feridos, a maioria manifestantes.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de Uol)