Índice de preços em Campo Grande tem queda de 0,12%

Imagem de jcomp no Freepik
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O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande foi de -0,12% em julho, segunda deflação consecutiva e 0,02 ponto percentual (pp) acima da taxa de junho (-0,14%).

No ano, o IPCA acumula alta de 2,91% e, nos últimos 12 meses, de 2,79%, acima dos 2,43% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2022, a variação havia sido de -0,95%.

Dos nove grupos investigados, cinco tiveram queda em julho. O maior impacto negativo (-0,17 pp) e a maior variação negativa (-1,08%) vieram de Habitação, seguido por Vestuário (-0,83% e -0,04 pp). No lado das altas, destacam-se os grupos Transportes (0,43% e 0,09 pp) e Despesas pessoais (0,33% e 0,03 pp). Os demais grupos ficaram entre o -0,36% de Artigos de Residência e 0,03% de Educação.

Alimentação e bebidas

A queda do grupo Alimentação e Bebidas (-0,04%) deve-se, principalmente, à redução nos preços da alimentação no domicílio (-0,17%). Destacam-se as quedas do feijão-carioca (-11,82%), do frango em pedaços (-3,63%), da cebola (-2,62%), da batata-inglesa (-1,67%) e do óleo de soja (-0,37%). No lado das altas, as frutas (2,07%) subiram de preço, com destaque para a banana-maçã (6,04%) e para o abacaxi (5,71%).

A alimentação fora do domicílio (0,38%) desacelerou, em relação a junho (0,72%), em virtude das altas menos intensas do lanche (0,88%) e da refeição (0,32%).

Habitação

Em Campo Grande, o grupo Habitação teve queda de 1,08%, em julho. A variável de maior impacto do grupo, a energia elétrica residencial, contribuiu para a queda, registrando -3,53%.

“O resultado foi por conta da incorporação do bônus de Itaipu, creditado integralmente nas faturas emitidas no mês de julho”, explica André Almeida, gerente da pesquisa. As maiores altas vieram dos subitens material hidráulico (2,13%), saco para lixo (1,87%) e detergente (1,82%).

Já no lado das quedas, se destacaram, além da energia elétrica residencial, os subitens: cimento (-1,62%), sabão em barra (-0,70%) e gás de botijão (-0,63%).

Transportes

O grupo Transportes registrou aumento de 0,43% e impacto de 0,09 pp no índice. O resultado foi influenciado pelo recuo nos preços dos combustíveis (2,52%), por conta do aumento na gasolina (2,73% e impacto de 0,18 pp) e do etanol (1,09%).

“No mês passado, houve reduções aplicadas nas refinarias. A alta de julho capta a reoneração de impostos, com a volta da cobrança da alíquota cheia de PIS/Cofins”, explica André Almeida, gerente da pesquisa.

Entre as altas, destaca-se também o resultado das passagens aéreas (9,45%). Já no lado das baixas, o óleo diesel ganha destaque (-1,08%), com acúmulo de -20,67 no ano e de -27,08 em 12 meses.

O grupo Artigos de Residência teve variação mensal de -0,26%, em julho. As maiores quedas foram encontradas em ar-condicionado (-2,83%), utensílios de vidro e louça (-2,77%) e conserto de aparelho celular (-2,72%).

O subitem com maior alta foi conserto de bicicleta (2,59%). Acesse também: Abate de bovinos sobe 11% no 2º tri ante o 2º tri de 2022, diz prévia do IBGE

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