Ibovespa dispara em quase 14% e dólar registra novo recorde de R$ 4,81

O Ibovespa disparou quase 14% nesta sexta-feira, com medidas de bancos centrais e governos dando uma trégua no caos recente nas bolsas globais por causa da pandemia de coronavírus, mas ainda assim teve a pior performance semanal em mais de uma década.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 13,91%, a 82.677,91 pontos, maior alta desde 13 de outubro de 2008. Na máxima, chegou a 83.757,51 pontos. O volume financeiro totalizou 42,385 bilhões de reais.

Na semana, contudo, o Ibovespa acumulou queda de 15,6%, pior resultado desde a semana encerrada em 10 de outubro de 2008, que fez ampliar a perda em 2020 para 28,5%.

Na véspera, em pregão marcado por dois circuit breakers, o Ibovespa fechou em queda de 15,15%, maior baixa desde setembro de 1998, ano marcado pela crise financeira russa. O tombo só não foi maior porque o Fed de Nova York anunciou injeção maciça de recursos no sistema financeiro.

DÓLAR

O dólar fechou em forte alta nesta sexta-feira, cravando novo recorde histórico para um término de sessão acima de 4,81 reais, acompanhando mais um dia de fortalecimento da moeda no exterior depois de os Estados Unidos declararem emergência nacional por causa do coronavírus.

A valorização representou uma sensível virada em relação ao movimento do começo do pregão, quando a divisa chegou a cair quase 3%, em ajuste inicial depois de na véspera chegar a superar a barreira psicológica dos 5 reais pela primeira vez.

No fechamento do mercado interbancário, às 17h, o dólar BRBY subiu 0,57%, a 4,8128 reais na venda, nova máxima recorde.

(Texto: Reuters)

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