A chapa da candidata Rachel Magrini à presidência da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul) tem usado a organização IPR (Instituto de Pesquisa Resultado) para tentar confundir os advogados na disputa pela presidência da OAB.
O grupo, que já teve uma pesquisa questionada no mês passado por ter sido publicada sem registro, agora publicou uma pesquisa com deficiências de amostragem.
Na última pesquisa registrada pelo grupo de Magrini, os questionários sobre o candidato rival dela, Bitto Pereira, eram direcionados pelo nome dele, Luiz Cláudio, pelo qual ele é menos conhecido, e não é o nome trabalhado na campanha.
Do outro lado, a chapa do candidato Bitto Pereira tem confiado no Ipems, instituto com décadas de tradição e que acertou o resultado das duas últimas eleições para a OAB, e que na pesquisa mais recente mostra o candidato com uma vantagem de quase 20 pontos porcentuais sobre a adversária.
Em 2015 e em 2018, Mansour Karmouche saiu-se vitorioso, e o Ipems acertou o resultado das urnas. Na campanha atual, Rachel Magrini poderá ter de responder pelas pesquisas que tem registrado, e quando o mérito das representações contra os levantamentos feitos pelo IPR forem julgados, poderá ter sua chapa cassada.
Reta final
A disputa pela administração da OAB/MS tem três chapas. Concorrem à sucessão de Mansour Elias Karmouche os advogados Bitto Pereira, Gisele Marques e Rachel Magrini. As eleições estão agendadas para o dia 19 de novembro.
O pleito ocorrerá na sede da OAB/MS, em Campo Grande, e nas 31 subseções do Estado. Para votar, os advogados precisam estar adimplentes. A OAB/MS tem aproximadamente 16 mil advogados inscritos e cerca de 11 mil aptos a votar.