Governo oferece auxílio para indígenas cursarem Universidade

O Vale Universidade Indígena (Programa executado e monitorado pela Superintendência de Projetos Especiais (Suproes), vinculada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), oferece aos inscritos uma bolsa no valor de 739,00 reais, depositado em sua conta bancária todos os meses, para custear despesas.

O projeto conta com carga horária de doze horas semanais, compatível com o horário escolar e na área de estudos do acadêmico. Os alunos passam pela experiência do estágio e saem prontos para o mercado de trabalho.

Acolhimento da UEMS é fundamental para adaptação do estudante

De acordo com a formanda de Pedagogia, Lea Quirino, apesar de velado, o preconceito ao indígena estudante é duplo. “Além da questão de raça, muitos colegas entendem a questão das cotas (instituída em 2004 pelo Conselho Universitário da UEMS, reserva 10% das vagas para indígenas) como privilégio, e não percebem que se trata de uma reparação de uma dívida histórica”, declara. Felizmente, para Lea e seus colegas, a UEMS tem uma enorme rede de apoio. “O acolhimento feito pelos professores é muito grande”, elogia.

Para ser admitido no Programa Vale Indígena Universidade, o estudante precisa possuir Carteira de Identidade expedida pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e comprovar renda individual igual ou inferior a R$ 1.356,00 mensal não superior a R$ 2.712,00. As inscrições para 2020 estão previstas para iniciar na segunda quinzena de Março. Serão disponibilizadas 50 vagas.

(Crédito: Karine Alencar com informações da Assessoria)

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