Mensagens chegam por WhatsApp, SMS e e-mail com links que imitam páginas oficiais; órgão reforça que não envia cobranças por aplicativos
Criminosos têm usado nomes, CPFs e até endereços verdadeiros de contribuintes para montar páginas falsas que simulam cobranças atribuídas à Receita Federal. A prática, que se espalhou nos últimos meses, motivou um alerta oficial do órgão após relatos recorrentes registrados em unidades de atendimento.
Segundo a Receita Federal, os golpes chegam principalmente por WhatsApp, SMS e e-mail, acompanhados de links que direcionam o usuário a sites que reproduzem o visual do Portal Gov.br — com brasões, cores e layout semelhantes ao oficial. Para dar aparência de autenticidade, os fraudadores incluem informações reais do contribuinte no documento falso.
O Fisco reforça que não envia cobranças por aplicativos de mensagem, e-mail ou links externos. Qualquer pendência legítima aparece exclusivamente no e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte, acessado apenas pelo site oficial. Ao receber uma cobrança suspeita, o contribuinte deve ignorar o link e buscar as informações manualmente no portal.
Entre os sinais mais comuns desse tipo de golpe estão mensagens com prazos irrealistas, ameaças de bloqueio de CPF ou contas bancárias e supostas ofertas de desconto para pagamento imediato — estratégias usadas para impedir que a pessoa tenha tempo de conferir a veracidade da cobrança.
Outro ponto que acende o alerta é o uso de domínios que não pertencem ao gov.br, principal indicação de que a página é fraudulenta. Segundo o órgão, muitos dos dados pessoais usados pelos golpistas são obtidos por meio de vazamentos de grandes bases de informação.
Para evitar cair nesse tipo de fraude, a orientação é:
– não clicar em links enviados por aplicativos, redes sociais, SMS ou e-mail;
– consultar eventuais pendências apenas pelo e-CAC, acessado digitando o endereço oficial no navegador;
– desconfiar de mensagens com tom de urgência ou ameaças;
– ignorar propostas de pagamento com desconto imediato.
Em caso de dúvida, o contribuinte deve procurar os canais oficiais da Receita Federal.
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