“Ganhe quem ganhar”, diz Bolsonaro ao defender voto impresso

Reprodução/AFP
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O presidente Jair Bolsonaro defendeu o voto impresso ou “auditável” nas eleições de 2022 “ganhe quem ganhar”. “Ganhe quem ganhar, mas na certeza, e não da suspeição da fraude”, disse ele, depois de um passeio de motocicleta neste domingo de Dia das Mães (9). “Não podemos admitir isso porque o voto é a essência da democracia.” O presidente não apresentou provas de que o atual sistema está sujeito a fraudes.

A polícia localgarantiu que havia cerca de 4.500 pessoas no Alvorada. No passeio de moto, foram aproximadamente 3.000 motociclistas, informou. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência não prestou esclarecimentos à reportagem até o momento. Bolsonaro ganhou um beijo da deputada Bia Kicis (PSL-DF), a quem chamou de “mãe do voto auditável”.

Sem apresentar provas há 14 meses, Bolsonaro disse nos Estados Unidos que houve fraude nas eleições de 2018. Segundo ele, a vitória foi no primeiro turno. A Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal Superior Eleitoral tampouco identificaram qualquer adulteração nos votos.

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Em Brasília, uma comissão especial para analisar proposta de mudança na Constituição para a criação do voto auditável será criada na Câmara. Pela proposta, da deputada Bia Kicis, uma cédula seria impressa depois que o eleitor apertasse os botões na urna eletrônica.

Economia se recupera “aos poucos”, diz Bolsonaro

O presidente disse que o ato não era uma uma “demonstração política”, mas de “amor à Pátria”. Destacou que o povo brasileiro é “unido”, “cristão” e “trabalhador” em busca de valores como paz, tranquilidade e liberdade.

Num gesto de pedido de paciência, Bolsonaro disse que, na sua visão, assumiu o país com crise ética e econômica. “Aos poucos, vamos recuperando”, afirmou o presidente diante da multidão no Alvorada. Antes da pandemia, a economia do Brasil desacelerou. No último ano do governo de Michel Temer (MDB), 2018, o crescimento do PIB foi de 1,8%. No primeiro ano de Bolsonaro, 2019, a taxa baixou para 1,1%.

(Com informações do PODER360)

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