Eduardo Fauzi deu a primeira entrevista para o repórter Lauro Neto do site Projeto Colabora
Eduardo Fauzi, suspeito de lançar coquetéis molotov contra a produtora do grupo Porta dos Fundos, na madrugada de 24 de dezembro, está foragido na Rússia. Ele afirma que tem uma namorada no país com quem tem um filho e pretende pedir asilo no país.
O suspeito contou que recebeu informações sobre seu pedido de prisão e fugiu antes de ser pego pela polícia. “Fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado a tempo de viajar pra fora do país”, disse. Além do ataque à produtora, Fauzi possui uma longa ficha criminal que inclui crimes como ameaça, lesão corporal, desacato, extorsão e Lei Maria da Penha.
Mesmo assim, ele garante que não é criminoso e sim “combativo” e que todas as investigações contra ele são de situações onde ele foi vítima da violência policial. No dia 28, Luís Nassif publicou, no GGN, a informação de um mensagem criptografada de que Fauzi era o líder do ataque. A mesma informação chegou à Polícia. Só no dia seguinte, à tarde, Fauzi tomou o voo que o levaria a Paris e, a seguir, a Moscou.
Tempo em que poderia ser emitida uma ordem de prisão preventiva e sua inclusão nos registros da Polícia Federal. Registro que os aeroportos consultam antes de permitir que alguém embarque. Agora, a repatriação de Fauzi, que depende do Governo Federal deve demorar, a não ser que o governo da Rússia tome a iniciativa de repatriá-lo.
Brasil e Rússia têm um acordo de vistos de curta duração, que permite a permanência por até 90 dias a cada período de 180 dias, a contar da primeira entrada no país. Como Fauzi, segundo as notícias, tem uma namorada Russa, é possível que esteja usando um destes, não precisando se submeter a emissão às pressas de um visto original. Como a PF, Moro e o Procurador Augusto Aras não quiseram o caso, Fauzi fugiu do Brasil pela porta da frente.
(Texto: Lyanny Yrigoyen com informações UOL e Brasil 247)