O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, revelou estar de “alma lavada”, em entrevista ao O Estado Play, nesta quinta-feira (16). Isso porque nesta semana o TRF 3 (Tribunal Regional Federal) analisou a atuação do juiz responsável pela “Lama Asfáltica” e decidiu, por unanimidade, suspender o magistrado por não ser imparcial. Ele reafirmou que é pré-candidato ao governo do Estado.
O acórdão publicado nesta semana determinou a suspeição do juiz Bruno Cezar Teixeira, isentando o ex-governador dos crimes apontados no processo. A Lama Asfáltica apura o superfaturamento de obras na MS-430.
Puccinelli se disse estar em paz pela reparação da injustiça que sofreu. “Saiu uma decisão agora, na segunda-feira, dizendo que o André é ficha limpa, que o André foi injustiçado, que o juiz foi declarado suspeito por ter cometido quatro ilegalidades contra mim e que, naquela vez, me impediram de sair [candidato]”, afirmou. “Estou de alma lavada”, completou. Ele destacou ainda que segue firme na pré-candidatura para governo do Estado pelo MDB.
Pré-candidata à Presidência de MS
André Puccinelli também avaliou o impacto do nome da senadora Simone Tebet como pré-candidata para presidente da República. Ele vê como um “orgulho” um nome sul-mato-grossense chegar neste patamar. “É um orgulho para o partido ter um nome lembrado para ver se ela decola, se ela melhora nos índices e eu acho que ela melhora”, disse.
Ainda sobre os nomes do partido, o ex-governador destacou que o convite assumido por Eduardo Rocha é um compromisso dele com o Mato Grosso do Sul, não uma aliança com o PSDB. “O Eduardo Rocha nos procurou e disse que vai trabalhar somente administrativamente e que não faria política contra nós. Mesmo assim, o partido pediu que ele se licenciasse”, comentou.
“Ele foi para o governo para torná-lo mais competente”, reafirmou.
A entrevista completa pode ser conferida no Facebook do O Estado.
