Quem passou pela rua João Akamine, 631, no bairro Santa fé, sábado (14) pôde presenciar a feira do Comércio Delas, evento que em sua 6ª edição, reúne 40 empreendedoras de diversos bairros da Capital com o propósito de oferecer em um único lugar, uma diversidade de produtos a um preço especial e ainda, divulgar aquilo com o que trabalham. Para quem não pode conferir, a notícia é boa, já que o evento continua neste domingo (15).
Idealizadora do projeto, a empresária Vivian Jorge contou como surgiu a ideia do @feiradocomerciodelas, que hoje já conta com 317 empresárias na lista de espera para a participação.
“O comércio delas já existe no facebook há 7 anos, ele tem 317 mil mulheres e surgiu da necessidade de ter esse vínculo além das telinhas. Este ano eu vou casar e após os preparativos para o casamento eu gostei muito de organizar evento. Então, idealizei junto com meu noivo e outras duas amigas a feira, que hoje acontece todo segundo sábado do mês. O sucesso foi tanto, que temos hoje 317 mulheres empreendedoras na fila, só que por mês abrimos 40 vagas, e como queremos ajudar a todas e fomentar esses negócios decidimos por fazer esse rodízio”, destaca.
Com uma mesa recheada de quadros coloridos, a Desing gráfica Ariane Wemely, 20, explica que conheceu a feira através de uma prima e, mesmo sendo a primeira vez, ela destaca que espera vender uma quantia boa. “Criei o @ caprichodequadros, hoje trabalho com uma diversidade e personalizo de acordo com o pedido do cliente. Meus quadros variam entre R$ 12 e R$ 40”, conta sorridente.
Já para a empresária Márcia Gomes, 54, do @florescerateliê, destacou a tranquilidade e segurança do local e a facilidade com a qual pode divulgar o seu trabalho. “Esta é a minha primeira vez na feira, já tinha visto nas redes sociais e gostei bastante, o local é muito bom. Trabalho com fio de nylon reciclado há 3 anos, minha proposta é trabalhar com resíduos da indústria Têxtil, tudo é reciclado. A expectativa é além de vender muitas peças, divulgar o meu trabalho”, explica.
Do outro lado, Débora Mendes, artesã expõe os seus chapéus pintados a mão. Com mais de 15 anos de experiência a artesã do @Deborah Mendes Oliveira, que participa pela primeira vez, contou que os chapéus vendidos a R$100 refletem, em sua maioria, elementos da fauna e flora brasileira.
“Trouxe alguns dos exemplares dos chapéus que eu mesma pinto a mão e algumas bolsas também feitas a mão. Tenho uma expectativa boa e pretendo participar de outras edições, é um evento bem diversificado”, comenta entre os produtos coloridos de sua mesa.
Com sabores em potes, Maria Tereza, 23, criadora do @Obolimdipote, conta que espera vender pelo menos 90 bolos durante o segundo dia de evento. “Eu espero que as pessoas conheçam mais o meu trabalho. Tem mais ou menos 3 meses que encarei essa jornada de empreender vendendo bolos de pote e pretendo não voltar com nenhum dos 90 bolos que vou levar”, comenta entre risadas.
A fim de levar sensações, Dorcas Lellis, empresária do @Dorcas.mulher, destacou que se sentiu ‘abraçada’ pela oportunidade de participar, já que como trabalha com a venda de produtos sensuais, afirma que foi impedida de participar de muitos eventos. “As pessoas tem um preconceito quando se trata de produtos sensuais e aqui eu encontrei a oportunidade de também mostrar o meu trabalho”, finaliza. (Texto: Michelly Perez)