Exclusiva! com vereador Professor Riverton

Escolhido e eleito com 3.987 mil votos para vereador de Campo Grande, o Professor Riverton corre atrás dos seus objetivos já no início do ano. Empunhado a bandeira da educação, o parlamentar conversa, através de uma entrevista exclusiva com o Jornal O Estado Online, sobre como vem sendo a sua caminhada no segundo mês de mandato.

O Estado: Qual o progresso na inclusão de profissionais da educação do PNI (Programa Nacional de Imunizações)?

Professor Riverton: Quando foi planejado a instalação do PNI, houve um vacilo ao não ser pensado sobre o retorno das atividades presenciais. Na minha viagem até Brasília em janeiro, eu procurei aproveitar o prestígio dos parlamentares do Estado. Entre eles o Nelsinho Trad, quem me levou para protocolar o pedido de imunização dos profissionais da educação dentro da primeira etapa do PNI no Ministério da Saúde. Acho que fui o único vereador que protocolou isso no país.

Alguns vereadores de municípios vizinhos e secretários de saúde estão aderindo ao movimento. A presença do educador é fundamental, e quando falamos de imunização não é somente dos professores. pregamos que os profissionais devam ser vacinados agora na primeira etapa, para que eles possam receber os alunos.

Elas não podem pagar ainda mais por causa dessa pandemia e o único jeito da volta segura das aulas na rede municipal, estadual, privada e ensino superior, é com a imunização de todos os profissionais de educação.

O Estado: O que foi debatido com a Ministra Tereza Cristina em sua viagem até Brasília?

Professor Riverton: A Tereza vem sendo uma parceira de tremenda importância para que a gente possa tentar, através do Ministério da Educação e FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), buscarmos recursos para a estrutura física da Rede Municipal de Ensino. Ela vem abrindo as portas para uma maior qualidade de educação quando nossos alunos voltarem para as atividades presenciais.

O Estado: Quais deficiências você aponta como mais impactantes na educação municipal?

Professor Riverton: O nosso órgão central, a Secretaria Municipal de Educação tem profissionais de excelência, então a nossa parte pedagógica sempre foi muito bem amparada. Mas uma coisa que não conseguimos, é trabalhar essa questão estrutural de reformas das unidades escolares.

Nós sabemos que o dinheiro ficou escasso, então uma forma da gente buscar essa parceria é com o Ministério da Educação. É onde a Tereza Cristina vem sendo fundamental, porque ela ESTÁ abrindo o espaço para que a gente consiga destravar algumas obras municipais. Além disso, também estou em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e com o prefeito para poder ajudar o município.

Na gestão passada não tivemos uma paralisação e isso foi muito importante, mas temos que continuar sempre buscando recursos para todos os profissionais de educação. Entretanto, essa parte estrutural é uma coisa que não depende só do município, depende do governo federal para dar seguimento.

O Estado: Quais os seus projetos em outros segmentos?

Professor Riverton: Nós temos alguns projetos na área social, para a terceira idade e no meio esportivo que caminham junto com a educação. A gente tem uma ideia de abrir as escolas aos finais de semana, para que possam atender a terceira idade e o jovem. Esse é um projeto que eu sonho.

Lógico que a gente vai ter que trabalhar com responsabilidade orçamentária. Eu não digo todas as escolas, mas pelo menos que algum polo possa estar atendendo as pessoas ao final de semana. Principalmente em bairro de periculosidade alta, onde há pouca acessibilidade de uma quadra esportiva e uma praça legal.

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