Dolár fecha a R$ 4,21 com casos de coronavírus confirmado

Doença volta a ter impacto com novas suspeitas de casos no Brasil e preocupação do presidente do Fed

O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira (29) com renovados temores acerca do coronavírus. O Ministério da Saúde informou que monitora nove casos suspeitos no Brasil, ao mesmo tempo em que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell mostrou preocupação com a doença. O dólar comercial subiu 0,59%, a R$ 4,2182 na compra e R$ 4,219 na venda, no maior patamar de fechamento em dois meses.

Mais cedo, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manteve as taxas de juros nos Estados Unidos entre 1,5% e 1,75% ao ano. No comunicado está escrito que a política monetária atual é apropriada.  O Ibovespa registrou baixa de 0,94%, a 115.384 pontos com volume financeiro negociado de R$ 19,823 bilhões.

O governo chinês informou que o número de pessoas infectadas ultrapassou seis mil, das quais 132 morreram. A bolsa de Hong Kong, que reabriu hoje, caiu 2,82%, menos do que o que se esperava diante da ameaça do vírus. O mercado da região se beneficiou do anúncio de que o BC chinês prometeu prover liquidez.

No Brasil, o Ministério da Saúde informou que monitora nove casos suspeitos de coronavírus, mas nenhum deles foi confirmado ainda como infecção pela doença. Enquanto isso, nesta sessão, os números da economia americana não agradaram: as vendas residenciais em curso nos EUA registraram o maior declínio desde 2010.

(Texto: Lyanny Yrigoyen com informações InfoMoney)

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