Dia movimentado: PF realiza mais duas operações em Ponta Porã contra tráfico

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Operação desencadeada pela Polícia Federal nesta manhã mira esquema de contrabando - Foto: divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (22) mais duas operações contra o tráfico de drogas e de armas em Ponta Porã, a 329 quilômetros de Campo Grande. Além dessas, a polícia já havia deflagrado a operação ‘Partidas Dobradas’, contra um grupo que criava notas fiscais ‘frias’ para criação de empresas fantasmas.

Operação Rota do Crime

A operação Rota do Crime 3 é realizada contra organização criminosa especializada no tráfico de drogas e no comércio ilegal de armas. As investigações começaram em novembro de 2022, após a apreensão de mais de uma tonelada de maconha e cinco armas de fogo em um caminhão em Ponta Porã.

A organização criminosa utilizava um elaborado esquema, por meio de empresas de fretes terceirizados, para introduzir armas e drogas no Brasil, vindas do Paraguai. Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Ponta Porã e um em São José dos Campos, em São Paulo.

Esta é a terceira fase da Operação Rota do Crime, que objetiva desmantelar grupos criminosos especializados no transporte de ilícitos. Os acusados responderão por crime de organização criminosa e trafico interestadual, com penas que podem ultrapassar os 30 anos de prisão.

Operação Rastro Negado

Também na manhã de hoje, foi deflagrada a operação Rastro Negado, contra um grupo especializado em prestar ‘apoio financeiro’ para organizações criminosas ligadas ao tráfico de entorpecentes.

As investigações tiveram início após a apreensão de oito toneladas de maconha em 2020. Durante a evolução do inquérito policial, percebeu-se a existência de um núcleo especializado em prestar apoio financeiro a organizações criminosas por meio da captação de valores, registro de bens em nomes de terceiros e inserção de dinheiro no Sistema Financeiro Nacional.

Foram quebrados os sigilos bancários dos envolvidos com pagamentos vinculados à apreensão de drogas e percebeu-se a movimentação de mais de R$ 90 milhões em suas contas, sem atividade financeira lícita que justifique tal cifra.

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