Dia Internacional das Mulheres: caminho de coragem, em busca pela liberdade

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Foto: Nilson Figueiredo/Jornal O Estado MS

Na Capital, elas celebram recentes conquistas, como a mudança nas regras para laqueadura 

Hoje, 8 de março, é celebrado o Dia Internacional das Mulheres. A data comemora as conquistas femininas ao longo dos últimos séculos, mas também serve como um alerta sobre os graves problemas de gênero que persistem, em todo o mundo. O jornal O Estado foi às ruas para saber delas: como é ser mulher em pleno 2023? Cada uma com sua particularidade, mas todas com a mesma visão – a mulher representa coragem para ser tudo o que ela quiser. 

Para a fisioterapeuta Cátia Souza, 31, a mais recente conquista foi sobre a laqueadura, que representa o poder pelo próprio corpo de volta, a cada uma delas. “Os homens tinham o poder sobre o corpo da mulher, até agora. Dependíamos de uma autorização dos nossos companheiros para decidir o que iríamos fazer com o nosso próprio corpo. Hoje, a mulher poder decidir se vai ou não ter mais filhos, é algo simples para eles, mas para nós é a nossa vida”, ponderou ela. 

A mãe e dona de casa Andrea Aves, 24, enxerga como uma luta constante a busca pelo espaço da mulher perante a sociedade. “Desde que me entendo por gente, há uma luta pelos direitos de nós, mulheres. Carregamos um peso, que vai muito além do que a sociedade impõe. Tem coisas que querem ditar como regra, ou instigam a liberdade exagerada. Nós, mulheres, somos desde força, princípios e garra, a beleza, leveza e doçura que exalamos”, ressaltou. 

Em uma análise realizada pela psicóloga clínica Eryana Diniz Duim, um dos grandes desafios para as mulheres contemporâneas é o de equilibrar a responsabilidade profissional com a família. “Em primeiro lugar, devemos deixar de lado a ideia de ser uma mulher- -maravilha e querer dar conta de tudo, sempre. Não dá para ganhar todas as batalhas. Tem dias que será impossível resolver algum problema em casa, ajudar os filhos na lição da escola, ou entregar um relatório, no trabalho. Apesar de clichê, está tudo bem! Encarar isso de forma mais leve pode ajudar muito”, destacou. 

Segundo ainda a psicóloga, a mulher não precisa assumir para si todas as responsabilidades. É importante deixar o sentimento de superproteção e querer ter o controle de tudo, e lembrar que pode contar com a rede de apoio em alguns casos, seja familiares ou amigos. 

A orientação da profissional é de que a mulher cuide de seu próprio bem-estar, para obter sucesso nas atividades que desenvolve, nas diversas áreas de sua vida. “É preciso cuidar de si, em primeiro lugar, para obter sucesso nas demais áreas. As donas de casa, evitem ficar sobrecarregadas, pensando em dar atenção somente aos filhos e ao marido. Aproveitem o seu tempo para cuidar de si, também. Mantenham um hobby, atividade física e cursos que sejam relaxantes ou saia com as amigas, num dia da semana, para jogar conversa fora. Isso é viver. Isso é ser mulher!”, ressalta.

Por Brenda Leitte  – Jornal O Estado do MS.

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