Proporcionar alegria, causar imaginações e aprofundar sonhos, de uma maneira sensível e cheia de grandeza. Essas são algumas das sensações que o teatro tem o poder de provocar ao público e por isso, os artistas merecem um dia dedicado a eles: o ‘Dia do Artista de Teatro’, comemorado em 19 de agosto.
A data homenageia não somente os atores e diretores, mas todos os envolvidos para que o espetáculo teatral aconteça. Elisabeth Cristina Terras, de 61 anos, e Jair Damasceno, de 72 anos, conseguem representar o meio artístico em Campo Grande, assim como vários outros artistas que simbolizam muito bem a categoria.
Beth, como é conhecida, iniciou sua carreira em São Paulo, por volta de 1982, com Gianfrancesco Guarnieri – artista de destaque no ramo-. Após essa fase, chegou na Capital sul-mato-grossense em 1994, realizando cursos e sendo integrante do grupo Unicórnio. Em 2002 abriu sua própria Companhia, a ADOTE – Escola de Teatro, que segundo ela, é a única na Capital que fornece o Registro Profissional.
Jair, começou aos 48 anos, em Campo Grande, com Américo Calheiros e Cristina Moreira. Além de ator também é diretor, dramaturgo, preparador de elenco e professor de teatro. Nos últimos 12 anos, ele produziu um total de seis peças, várias performances e leituras dramatizadas.
Teatro em forma de palavras
Ao falar de teatro, Beth não mede palavras para expressar o que a profissão significa em sua vida. “O teatro é minha vida, meu respirar, o que me impulsiona a viver, pois ele é transformador. Teatro é ensinamento, é o reconhecimento do próximo, respeito, educação. O teatro representa mudança de comportamento, hábitos e vida. Teatro é Cultura, é a possibilidade de mutação. No teatro sou qualquer pessoa, possuo quaisquer princípios, posso fazer qualquer coisa sem pensar em consequências”.
Semelhante a isso, Damasceno revela que, estar no palco, é como se vivesse em uma outra vida. “É uma incursão prazerosa e de profundo aprendizado na vida humana. É como uma outra vida. O teatro torna a vida mais potente e a sua presença na minha, justifica a minha existência e nos coloca na posição de agentes criadores de sonhos”, fala.
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(Texto: Izabela Cavalcanti)