A prorrogação da calamidade pública devido à COVID-19 e o aumento de casos foi aprovada em votação pelos deputados estaduais do Estado em relação a Campo Grande, nesta quarta-feira (23), na sessão da Alems (Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul).
O deputado João Henrique Catan (PL) e a deputada Mara Caseiro (PSDB) fizeram pedidos para a prorrogação da calamidade até 31 de março e a maioria dos parlamentares foram a favor.
Lídio Lopes (Patriota) foi a favor da prorrogação e defendeu que a aprovação é necessária pelo aumento dos casos com a variante da ômicron. “Perdi dois amigos meus com a COVID-19 e houve abertura de novo de UTIs”, argumentou o deputado.
Os deputados João Henrique Catan (PL) e Pedro Kemp (PT) votaram contra o projeto. Catan justificou que Campo Grande não vive calamidade pública devido aos shows e eventos que estão acontecendo, e não existe embasamento plausível para a prorrogação.
“No pedido não há nenhum embasamento, não é a realidade que vivemos no município, o show do Gusttavo Lima mostra isso. Se estivéssemos vivendo momentos de calamidade como Petrópolis, Brumadinho e Mariana, tudo bem. Não tem elemento, requerimento vazio e insustentável”, explicou o deputado estadual.
No interior, a mesa diretora da Alems, apresentou o projeto de decreto que prorroga o estado de calamidade pública em decorrência a COVID-19, no município de Jardim, na terça-feira (22). O projeto pretende ser prorrogado até dia 31 de julho de 2022, e está em análise da CCRJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), para depois ser votado pelos deputados estaduais.