A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado ouve, nesta terça-feira (6), a servidora do ministério da Saúde Regina Célia. Ela autorizou a compra da Covaxin, vacina indiana cujo contrato é alvo da comissão por suspeita de irregularidades. A comissão também realiza a votação de requerimentos.
Ela foi nomeada para um cargo na Secretaria de Vigilância em Saúde em 2018, quando Ricardo Barros (PP-PR) era ministro. Barros foi apontado por Luis Miranda (DEM-DF) como responsável pelas irregularidades no contrato da Covaxin.
A comissão investiga o uso do dinheiro federal que foi enviado para cidades e Estados, além de supostas omissões do governo federal no combate à pandemia. Cada integrante da CPI terá 5 minutos para questionar a servidora, que terá 5 minutos para responder. Haverá, se necessário, 3 minutos de réplica e 3 minutos de tréplica.
Segundo o regimento interno da Casa, os 18 integrantes do colegiado têm prioridade para fazer perguntas, embora todos os senadores possam formular questionamentos de 3 minutos. Acesse também:
agenda da CPI no Senado para a semana
- 7 de julho – Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde;
- 8 de julho – Francieli Fantinato, ex-coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde.
(Com informações Poder360)