Desde o começo deste ano, Corumbá registrou 2.231 focos de calor. Na região do Itajiloma, distante dez quilômetros do município, as chamas já consumiram cerca de mil hectares de vegetação nativa.
Em relação ao ano passado, Mato Grosso do Sul perdeu mais de 1 milhão de hectares de vegetação e também lavouras decorrentes de incêndios.
De acordo com o comandante do 3º SubGrupamento dos Bombeiros no município, tenente-coronel Alencar, nesta terça-feira (21), os trabalhos de combate ao fogo se concentram nesta região.
Tanto o Ibama quanto o Corpo de Bombeiros de Corumbá já solicitaram o envio de aeronaves para fazer o reconhecimento das áreas, detectar a localização e traçar estratégias para combater os focos de incêndio, assim como para transportar as equipes.
Foram destacados cinco homens do Corpo de Bombeiros e sete brigadistas do PrevFogo para o combate aos focos mais próximos da área urbana que tem provocado uma nuvem de fumaça sobre a cidade, piorando as condições do ar. Os homens se deslocam de barco até o ponto mais próximo, depois seguem a pé carregando bombas de água nas costas por distâncias longas e atravessando trechos alagadiços.
Não é possível determinar a origem do fogo, porém, em muitos casos se trata de queimadas para renovação de pastagem ou abertura de novas áreas de lavoura que fogem do controle e acabam virando incêndios de grandes proporções.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da assessoria)
Veja também: Fumacê passa por cinco bairros nesta terça-feira