Coreia do Sul fará testes em massa de coronavírus; EUA prometem US$1 bi para vacina

A Coreia do Sul informou que irá realizar testes em mais de 200.000 membros de uma igreja no centro de um aumento de casos de coronavírus, a decisão foi tomada para reforçar o combate contra a doença, a medida que os países intensificam os trabalhos para impedir uma pandemia do vírus que surgiu na China e se espalha agora pela Europa e Oriente Médio.

Mais de 80.000 pessoas foram infectadas na China desde o início do surto, aparentemente em um mercado ilegal de animais selvagem na cidade central de Wuhan no final do ano passado.

O número de mortos na China alcançava 2.663 até o final de segunda-feira, um aumento de 71 em relação ao dia anterior. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia na China atingiu o pico entre 23 de janeiro e 2 de fevereiro e está em declínio desde então.

A Coreia do Sul tem o maior número de casos de vírus fora da China e registrou sua décima morte e 144 novos casos, num total de 977. O presidente Moon Jae-in disse que a situação era “muito grave”.

Na Europa, a Itália passou a ocupar os holofotes, com 220 casos registrados na segunda-feira, contra apenas três na sexta-feira. O número de mortos na Itália chega a sete.

Os mercados de ações globais ensaiavam alguma estabilização nesta terça-feira, após fortes perdas na véspera por temores sobre a disseminação do coronavírus.

“Se as restrições de viagens e as interrupções da cadeia de suprimentos se espalharem, o impacto no crescimento global poderá ser mais amplo e duradouro”, disse Jonas Goltermann, economista sênior da consultoria de pesquisa Capital Economics, em Londres.

(Texto: Karine Alencar com informações da Reuters)

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