Reatores ampliarão em 20% a sua capacidade de tratamento da estação e contam com tecnologia inédita no Brasil
Já em fase final de interligação, os novos reatores biológicos da ETE Los Angeles preparam o início da operacionalização no mês de novembro em Campo Grande. Sendo uma das principais ações da Águas Guariroba voltada para a ampliação dos serviços de tratamento de esgoto, o objetivo é expandir, modernizando a rede já existente e aumentar a capacidade de tratamento para devolver o efluente à natureza.
A obra de ampliação da ETE Los Angeles conta com a instalação de dois novos reatores biológicos, ampliando o tratamento de efluentes de 900 litros/s para 1080 litros/s. Atualmente, Campo Grande conta com mais de 80% de coleta de esgoto, com 100% de tratamento.
Com a expansão, a ETE Los Angeles amplia em 20% a sua capacidade de tratamento, o equivalente a mais 180 litros/segundo. Atualmente a estação é responsável por 90% do tratamento da cidade, enquanto a ETE Imbirussu trata os 10% restantes. Dessa forma, amplia o tratamento de esgoto e a qualidade na devolução do efluente para a natureza, beneficiando o meio ambiente.
“Os novos reatores biológicos da ETE Los Angeles mostram a referência nacional em saneamento que Campo Grande é. As obras de ampliação da estação aumentarão em 20% a capacidade de tratamento da estação, que é responsável por 90% do tratamento da cidade. Trata-se de uma obra importante que ampliará o tratamento de esgoto e a qualidade de devolução do efluente para a natureza, beneficiando o meio ambiente”, explica o diretor-executivo da Águas Guariroba, Celso Pachoal.
Os novos tanques contam com uma nova tecnologia desenvolvida para revestir as paredes dos reatores utilizando placas de aço vitrificado. A tecnologia, elaborada e projetada pela equipe de engenheiros da Águas Guariroba, possibilita maior eficácia no tratamento e segurança ao meio ambiente. A nova estrutura garantirá total vedação dos gases gerados durante o processo de tratamento, garantindo a segurança operacional do sistema de esgotamento sanitário.
O revestimento utilizado nos reatores é de origem austríaca, seguindo os mesmos modelos utilizados em países da Europa. “Como o processo de tratamento produz dentro dos reatores gases com alto índice de corrosão, as equipes técnicas analisaram durante nove meses vários projetos, até se chegar ao aço vitrificado. Esta tecnologia corresponde a uma maior vida útil, garantindo durabilidade dos reatores e uma forma inovadora para beneficiar o tratamento de esgoto da cidade”, destaca o diretor.