Com gasolina nas alturas, abastecer com etanol compensa mais na Capital

O litro do etanol continua se destacando como o combustível mais em conta para abastecimento nos postos da Capital. A diferença na hora de encher o tanque é de 44,54% no preço médio para a gasolina comum e 48,08% para a aditivada. É o que mostra o levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 7 e 13 de fevereiro, em Campo Grande.

O valor médio calculado pela ANP para o etanol é de R$ 3,39. No 2M Comércio de Derivados de Petróleo Ltda. foi encontrado por R$ 3,27 e no Yonamine & Cia. Ltda. por R$ 3,49. Em Dourados, o custo médio é de R$ 3,67. O valor mínimo do litro é vendido por R$ 3,49 e o máximo a R$ 3,99.

Em se tratando da gasolina comum, em média, está R$ 4,90. No Alloy Auto Posto Ltda. está R$ 4,75 e no L.H. Fenner – Combustíveis, R$ 5,13.

Em Dourados, o preço fica entre R$ 4,89 e R$ 5,26. O custo médio calculado fica em R$ 5,07. No Alloy Auto Posto Ltda., a gasolina aditivada está R$ 4,75 e no Auto Posto Aero Rancho Ltda., R$ 5,19. O preço médio é de R$ 5,02.

No entanto, em uma pesquisa realizada pela equipe do jornal O Estado, no dia 15 de fevereiro, foi descoberto que, no posto de combustíveis da Avenida Costa e Silva, a gasolina aditivada está R$ 5,18 para quem paga à vista e R$ 5,38 a prazo.

Dourados obteve custo entre R$ 4,97 e R$ 5,31. Em média está R$ 5,13. Como saber qual compensa mais? É necessário pegar o maior valor (R$ 5,02 da aditivada) e multiplicar por 0,7, que resulta em R$ 3,51. Com isso, o preço final fica maior que o do etanol (R$ 3,39). Neste caso, o etanol está compensando mais.

Aumento

Em menos de um mês, a gasolina já acumula aumento, aproximado, de 21%. O primeiro reajuste do ano nas refinarias foi no dia 19 de janeiro, com cerca de 7,6%. Em seguida, no dia 27 do mesmo mês, o “salto” foi de 5%. No dia 9 de fevereiro teve aumento de 8%.

Em 2021, o diesel já teve duas elevações, sendo de 4,4% em 27 de janeiro e 6% no último dia 9. Como o mercado é de livre concorrência, cada revendedor decide de que maneira repassar o novo custo ao consumidor final.

(Texto: Izabela Cavalcanti)

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