Uma nova morte por dengue foi confirmada ontem (23), em Mato Grosso do Sul, com isso, o Estado soma duas mortes decorrentes da doença desde o início de 2022. Apesar do baixo número de óbitos, o atual período de chuvas exige cuidados redobrados para prevenir a disseminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Conforme o boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), a vítima era um homem de 46 anos, que residia em Campo Grande e era portador de diabetes. A primeira vítima do ano era uma mulher de 50 anos que não possuía comorbidades.
Dados do boletim epidemiológico da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), apontam o mês de fevereiro fechou com 123 casos de dengue notificados em Campo Grande, o que corresponde uma redução de 80% em relação ao mesmo período do ano passado, onde foram notificados 669 casos, conforme boletim epidemiológico divulgado no início deste mês.
Mesmo em meio a pandemia de Covid-19, as ações de combate ao Aedes aegypti seguem ativas na Capital. Agentes de endemias realizam diariamente visitas domiciliares para identificar possíveis criadouros do mosquito. Nos bairros com maior incidência de notificações são realizadas a borrifação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como “Fumacê”, além de mutirões que estão sendo intensificados nos bairros.
Para evitar a proliferação do mosquito a secretaria de saúde recomenda a limpeza diária dos locais utilizados para o armazenamento de água e vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos; recipientes para armazenamento de água devem ser fechados com as tampas originais ou com uma tela de trama pequena ou tecidos de tramas fechadas, assim, evitando o acesso do mosquito; caixas d’água também devem passar por limpeza regularmente, além de estarem adequadamente fechadas.