O Estado de Mato Grosso do Sul arrecadou o total de R$ 13,8 bilhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) só no ano de 2021. O valor representa 24,6% a mais se comparado a 2020, quando foram recolhidos R$ 11 bilhões. Os dados foram analisados pelo Observatório Econômico do Sindifiscal/MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de MS).
No levantamento, setor terciário – representado pelo comércio atacadista, varejista, serviços de transporte, comunicações e outros – foi o que teve a maior participação no somatório. Ainda, o setor de petróleo, combustíveis e lubrificantes, ficou em segundo lugar. O segmento engloba a distribuição de combustíveis às siderúrgicas, termelétricas, bem como ao próprio consumidor final.
Já o setor primário, representado sobretudo pelo agronegócio sul-mato-grossense, aumentou de R$ 1,5 bilhão em 2020 para os atuais R$ 2 bilhões de 2021. Isto quer dizer que, mesmo com as adversidades no agro, o segmento aumentou 35% no comparativo.
“O reaquecimento da economia em 2021 em relação ao ano anterior pode explicar esses desempenhos, pois, além do aumento da atividade econômica impactar positivamente na arrecadação, no MS o preço médio de mercado foi utilizado como referência”, elucidou o diretor-presidente do sindicato, Francisco Carlos de Assis.
Por sua vez, a arrecadação do imposto sobre mercadorias e serviços respondeu a 85,3% do total da receita tributária, que ainda conta com IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação).