Entrou em operação na semana passada a UPD (Unidade de Produção de Leitões Desmamados) da Fazenda Santo Antonio da Conquista, localizada no município de Rio Negro, região Norte de Mato Grosso do Sul.
O projeto utiliza alta tecnologia no trato com os animais, primando pelo bem-estar e a sustentabilidade. O empresário Edson Cristofolini – que tem vasta experiência em suinocultura em seu Estado natal, Santa Catarina – está investindo cerca de R$ 19 milhões no empreendimento, sendo que cerca de R$ 15 milhões foram financiados pelo FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste).
“Fomos atraídos para cá pelo potencial que o Estado apresenta, pelos incentivos que o governo oferece e o assessoramento da Semagro na contratação dos financiamentos junto ao FCO, que ajudou muito. Também o processo de licenciamento ambiental foi bastante ágil, isso tudo favorece”, destacou o empresário. A UPD de Rio Negro tem capacidade acomodar para até 4 mil matrizes e a área total da edificação é de 1.6 hectare.
O superintendente de Indústria, Comércio e Serviços da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Bruno Gouveia, acompanhado da assessora coordenadora de Incentivos Fiscais e Financiamentos, Eli Sandra Francisco, foram a Rio Negro na sexta-feira (24) conhecer a unidade.
Gouveia destacou o trabalho que o governo do Estado vem fazendo para atração de investimentos no setor, citando a participação no SIAVS (Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura), cuja edição acontece em agosto; o Programa Leitão Vida e a viabilização de recursos do FCO para movimentar a atividade.
Diferencial
O diferencial do projeto está no uso de equipamentos de alta tecnologia tanto para manejo dos animais quanto para dar destinação adequada aos dejetos, garantindo a sustentabilidade e impedindo que haja contaminação ambiental. Edson destaca a ração servida de forma automática e a climatização dos barracões, “tudo pensando no bem-estar animal”.
Além dos barracões de gestação e maternidade que acomodam as matrizes e os leitões, o projeto contempla fossa séptica, lagoas de estabilização dos dejetos e um biodigestor que vai produzir biogás usado na geração de energia elétrica. Outra parte dos resíduos se transforma em fertilizante agrícola de modo que tudo será reaproveitado num método de economia circular sustentável. Acesse também: Arroba do boi gordo segue em alta, confira a cotação dos produtos produzidos em MS
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Com informações da Semagro