O Homem-Aranha sem dúvida é um dos heróis mais queridos de todos os tempos, tanto é que no site IGN, Imagine Games Network, no seu Top 100 dos “Melhores Heróis de Sempre dos Quadrinhos”, o aracnídeo está apenas atrás do Superman e do Batman.
Para deleite dos fãs, Homem-Aranha: Longe de Casa, estreia hoje nos cinemas brasileiros, e se passa em um mundo que tenta encontrar normalidade após o infame estalar de dedos de Thanos, que fez sumir metade da vida no universo.
Enquanto seguem adiante, apesar do luto e das estranhezas daqueles que desapareceram por cinco anos, Parker (Tom Holland) tenta juntar o que restou não apenas depois de seu próprio sumiço, m a s também da morte de seu tutor, Tony Stark (Robert Downey Jr.).
Após o épico Vingadores: Ultimato, os fãs da Marvel aguardam um filme extraordinário, marca clássica dos filmes do Aranha, que ganhou fôlego com a figura de Tom Holland. Enquanto os Vingadores estão sempre atentos com ameaças interplanetárias, Parker está preocupado com que a declaração de amor para MJ (Zendaya) seja perfeita, enquanto combate inimigos aqui da Terra mesmo.
Na nova trama, Peter Parker (Tom Holland) está em uma viagem de duas semanas pela Europa, ao lado de seus amigos de colégio, quando é surpreendido pela visita de Nick Fury (Samuel L. Jackson). Precisando de ajuda para enfrentar monstros nomeados como Elementais, Fury o convoca para lutar ao lado de Mysterio (Jake Gyllenhaal), um novo herói que afirma ter vindo de uma Terra paralela.
Além da nova ameaça, Peter precisa lidar com a lacuna deixada por Tony Stark, que deixou para si seu óculos pessoal, com acesso a um sistema de inteligência artificial associado à Stark Industries.
Neste panorama as falas de Tio Ben faz mais sentido do que nunca, pois pela primeira vez o jovem Peter parece ter poderes plenamente capazes de encarar suas responsabilidades. Sejam elas as de ser um herói e salvar o universo, trabalhar o próprio luto ou passar de ano na escola e cuidar da família.
A crítica especializada já fez seus apontamentos sobre Homem- -Aranha: Longe de Casa. Renato Marafon, do site Cinepop, avaliou o filme com cinco estrelas. “Inteligente, audacioso, divertido e cheio de ação, ‘Homem-Aranha: Longe de Casa’ coloca a franquia nos trilhos e entrega um filme superior ao original”. Rogério Montanare do site Cinema com Rapadura, também avaliou a obra com nota máxima. “Com a melhor atuação de Homem-Aranha/Peter Parker dos cinemas, Tom Holland é a alma de Longe de Casa”.
A crítica internacional também já se manifestou. Richard Roeper, do jornal Chicago Sun-Times deu três estrelas ao filme. “Homem-Aranha: Longe de Casa é uma fatia de entretenimento animada e doce, está repleto de pirotecnia, polvilhado com humor agudo e infundido com ingredientes de vida e morte suficientes para mantê-lo interessado”. O jornalista A.O. Scott, do New York Times teve opinião parecida com o colega do Chicago Sun-Times.
“Os traços de comédia de colegial de ‘Longe de Casa’, embora não sejam especialmente originais, têm um charme doce e afável. As partes mais frescas da história revisitam alguns dos problemas mais antigos do personagem, enquanto Peter luta com as exigências da adolescência normal e do super-heroísmo”. Tim Grierson, da revista cinematográfica, Screen International, gostou do que viu.
As paixões que esses adolescentes oferecem à grande geração de Vingadores são divertidamente desenhados e Jackson, como sempre, coloca o lastro da maturidade no filme”. A revista americana, The Hollywood Reporter, através de Todd McCarthy, deixou claro a insatisfação com os efeitos visuais do Mysterio.
“Comparado com o que vimos o Homem-Aranha fazer antes, há um aspecto artificial, até mesmo mecânico, nas tempestades que Mysterio faz para causar estragos, o que o torna um dos personagens menos persuasivos e intrigantes da Marvel. Mas há perspicácia no roteiro e encantos nos jovens atores principais”.
“Com um espírito alegre o filme é empolgante e brincalhão, mas muitas vezes tem a sensação de um capítulo de transição. ‘Longe de Casa’ é mais um espaço reservado do que uma ação espetacular, mesmo quando ele explora como um jovem aprende a deixar a ingenuidade para trás para se tornar um herói”.
Peter Bradshaw do jornal britânico, The Guardian, comentou sobre a importância de Samuel L. Jackson na produção. “Com novidades exóticas, esse é um filme muito popular da Marvel. Acesse também: Cinemateca de São Paulo é atingida por incêndio