Calor e chuva aumentam número de notificações de leishmaniose e saúde alerta para riscos

leishmaniose visceral
Reprodução/Internet

O excesso de calor e o período chuvoso influenciam na proliferação do mosquito-palha, transmissor da leishmaniose. Além de aumentar os riscos de surtos da doença. Em Mato Grosso do Sul, só nos três primeiros meses do ano, Três Lagoas registrou 16 notificações do caso, onde 10 casos foram descartados e seis deram positivos.

Isso acontece porque o mosquito-palha, principal transmissor do protozoário, tende a se multiplicar em ambientes úmidos e com temperaturas mais altas. Para evitar a infecção de animais como cães e humanos é preciso tomar alguns cuidados.

Muitos não sabem, mas o mosquito encontra um ambiente ideal para a sua procriação e crescimento em meio as galinhas, as larvas ficam alojadas na matéria orgânica das aves e as galinhas servem como fonte de alimentação.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) destaca que não há vacina contra a leishmaniose humana. As medidas mais utilizadas para a prevenção e o combate da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.

Um dos melhores meios de prevenção é vigiar a população de cães e galinhas, controlar a proliferação do inseto em ambiente onde há objetos inservíveis que podem acumular calor e umidade, evitando assim o contato com o mosquito.

 

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