Em resposta a uma onda com sete assassinatos nos últimos dias na fronteira entre Brasil e Paraguai, forças de segurança dos dois países articulam uma força-tarefa para garantir a legalidade na troca de informações no combate ao narcotráfico na região. A polícia paraguaia investiga a ligação entre as mortes e as ações do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O assunto foi abordado em uma reunião na quinta-feira (15), entre autoridades dos dois países no Centro de Comando da Polícia Nacional do Paraguai, que determinou o início de um planejamento com ações conjuntas.
Segundo a Major Luciane Gonçalves Camiato, subcomandante da Polícia Militar de Ponta Porã, ”Foi uma reunião para conhecer as autoridades paraguaias e dizer que estamos em contato com o governo brasileiro. Essas tratativas de cooperação devem ser feitas entre os dois governos. A Polícia Militar participou por se tratar da primeira presença do Estado na linha de fronteira.”
O delegado Marcos Werneck, da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que também participou da reunião, reforçou a importância de um acordo para a validação de provas em investigações contra o crime organizado.
“Durante a reunião, foi conversado especialmente sobre a tratativa de um acordo [entre os governos do Brasil e Paraguai] que facilite a cooperação entre as forças policiais. Há aspectos legais que enfrentamos para combater o crime organizado. Foram levantadas questões sobre a necessidade de um acordo entre os países que facilite o compartilhamento de informações e provas”, disse Werneck. Acesse também: PMMS realiza exercício simulado de resposta ao novo cangaço
(Com informações Uol Notícias)