Um dia após a confirmação da vitória de Emmanuel Macron na eleição da França, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), cumprimentou Emmanuel Macron por sua reeleição ao governo francês -os dois líderes trocaram uma série de críticas ao longo dos últimos anos.
O texto, protocolar, afirma que o Brasil espera “seguir implementado agenda bilateral” com o país. Até então, Bolsonaro era um dos poucos líderes mundiais a ignorar o resultado.
“O governo brasileiro cumprimenta o senhor Emmanuel Macron por sua reeleição à Presidência da República Francesa”, diz a nota divulgada pelo Itamaraty. “O Brasil reafirma a disposição de trabalhar pelo aprofundamento dos laços históricos que unem os dois países e trazem benefícios mútuos a brasileiros e franceses, e manifesta expectativa de seguir implementando a ampla agenda bilateral”.
Chefes de Estado e governo como Joe Biden (EUA), Boris Johnson (Reino Unido), Olaf Scholz (Alemanha), Vladimir Putin (Rússia), Volodimir Zelenski (Ucrânia), Alberto Fernández (Argentina), Gabriel Boric (Chile) e Xi Jinping (China) enviaram cumprimentos.
Lula foi um dos pré-candidatos à Presidência brasileira que parabenizaram a reeleição do presidente francês. “Torço pelo sucesso do seu governo, pelo progresso das condições de vida do povo francês e pelo desenvolvimento da integração da União Europeia”, escreveu o ex-presidente no Twitter. “Confio que o presidente Macron contribuirá nos desafios globais das mudanças climáticas, das pandemias, da luta contra a desigualdade e para a construção da paz na Europa.”
O petista, que no primeiro turno havia manifestado apoio ao ultraesquerdista Jean-Luc Mélenchon, já havia endossado Macron antes da votação deste domingo (24), em uma série de tuítes destacando que “o futuro da democracia estva em jogo na Europa e no mundo” e que era “fundamental derrotar a extrema direita e sua mensagem de ódio e preconceito”.
A mensagem fazia referência à rival derrotada pelo líder francês, a ultradireitista Marine Le Pen. Nesta segunda, Lula foi seguido por Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Ávila (Novo).
Com informações da Folhapress